sábado, 14 de abril de 2012

Corra e pule repetidas vezes.




Tudo que amar não pensas, quando não em dinheiro, esbarra em sua falta de jogo.   Existe estrutura simbólica mas não mais resiste essência que faz deste sangue pueril, bonito, viver e criar, múltiplas possibilidades de ascensão com exânime amor em peito, perto à boca suja de alcatrão é deveras devasso, pobre meio, árido bem estar.
Ao simétrico momento em que sigo este critério; ler, ouvir, incorporar o que almeja ser o melhor, não rebate esse amargor, gotejante brotar de concreto cimentado, quanto a ilusão, brincarei de beijar-te.
Me casarei com minhas coisas, depois de assistir Fight Club.
Pouco desse amor, pois sim, perdido aforismos, não contam com pragmatismos, vivem de surpresas vil, esquecido no asfalto.

Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?
Guimarães Rosa

Um comentário:

Mademoiselle dans les nuages disse...

É forte.
(Mas coloca muita responsabilidade nos ombros da malandragem, não?)
Bonito também.