Não aguarda o sinal para partir. Olha a sua volta e se vê só, por não entender o porquê de ninguém entender.
Alimenta, à centelhas, os corações alheios para o mínimo de conforto.
Sabe o poder que tem, mas não usa. Mesmo assim, se abusa em não sentir para sentir e ter o que pode dar; um belo mundo em matiz, sinestésico, ímpar, com gosto de adeus.
Não sabe por que é diferente e tenta ser igual a todos.
Os seus olhos, janelas de bordas marrons, onde muitos já se perderam no que alí se cabe (tudo). Pobres tolos perseverantes, enlouquecidos.
Seus cabelos valseiam com os ventos; porto de olores entranhados. Um convite irrecusável para memórias olfativas.
Sua boca, morada de sonhos travestidos de beijos e dúvidas, como néctar, inebriando do truão ao bastião. Uma porta para as loucuras do desejo. Arma que fere a quem se deve e a quem se não.
Do corpo, eu só sei que baila e faz da vida a ocasião!
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5 comentários:
q irado
Foda também, Victinho!!!
sem palavras... :D
Legal, Victor!!! Tá inspirado!
entendi nda......kkkkkkkkkkkkk
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