Ansioso... sem apreciar
a comida que come e a semente que brota, a vida que leva, solavancos
do tempo agrícola, plantando e levando mandiocas, mas outras
sementes virão, vários gomos dessa fruta surgirá, mais uma vez,
consumirei o troco de deus, te olharei no canto, com queixo
arrastando no peito, meio inconsistente, apático, amargando essa
vitória de ser mais um.
Esse dinheiro no bolso,
é melhor tê-lo.. pra que você possa viver comigo, não importa a
forma de ganhá-lo ou vivê-lo, no entanto, assim poderei te
apresentar pra minha família, que vai admirar o status quo que fui
criada, e agora, estou a colhê-lo em você, que será sempre bonito,
mesmo com barriga de cerveja.
Nobre trabalhador alfa,
é só lançar sua semente para podermos fecundarmos e ter uma prole
pra alegrar a casa, em vitrine, mostrar para todos essa maravilha;
cuja sua melhor forma de mecanizar é amar o que vai comprar, afirma
a múmia paralítica de ideias, subjuga quaisquer qualificação
bibliográfica ou educação; viverá assim por todo sempre...
colhendo netos com mesmo padrão bunda mole, alfabetizados pela tv,
caracterizados pelo vazio; quase sempre cristais grafiti. No futuro
sentira orgulho, pois serão : A dona Reef ou o Sr. Lacoste; e
você... sempre se adequando a sua faixa etária comum e devida........... contudo, não aceitando envelhecer.
Em frente a essa
estrada me pareço um garoto pequeno, distante; virei senhor do
acaso, não penso no ser em que quer me plantar, nem no que vai
frutificar, quero o terreno livre pra poder fazer de mim a escolha
mais sociável e o alvo mais confortável pra deitar os meus tiros.
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Um comentário:
me matam de orgulho, esses meninos!
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