terça-feira, 9 de outubro de 2012

Retorno ao Eterno.


Norway

A Origem.

Angústia e raiva, resume-se essa explosão. A sensação de não estar ajustado, de ter raiva por que algo está bloqueando o seu caminho, algo que não deseja ou não quer fazer. Algo seu - onde o inferno sempre é o outro - ou dos outros? Como diria aquele francês que um dia defendera um grande monobloco narrativo e agora já extinto...

Suscitar o orgulho, dar espaço para a vaidade e, como o de costume, cair novamente no chão, pois não saber como lidar com a explosão o cega, afasta quem o ama - caso o amor não sofra do Mal de Cristo.

Nesse circuito, novamente, vem à tona os alcalóides- a fuga, os amigos descartáveis, giletes afiadas, sangue derramado. 

Vaidade, fuga, vaidade.

Não há nada mais pecaminoso do que esconder o choro, não encontrar sinônimos que deixe o texto mais belo e erudito: sentir-se abaixo do que já está abaixo. É sentir féu no prazer, é ver beleza na auto punição.

Cicatrizes, vergonha, vazio.

Outros ares, ora confusos, ora civilizados, com um clima frio - Norsk -, ruas pavimentadas.. Projeto de modernidade, como fora concebido naquele passado positivista. 

Uma década aguardando o gosto da vitória. Só você celebra. Objetivo alcançado, mas não satisfeito.

Um comentário:

Unknown disse...

A pior parte de traçar uma meta é, fatalmente, alcança - la.