segunda-feira, 1 de julho de 2013

Parada pela rua.





 - Vem você e diz que essas coisas não mudaram, diz que essas pessoas são reféns dos mesmos futuros; incerto, paulatino e privado. Chegará o homem novo, o status quo da verdade, não, não, não.. este já morreu, este está ao lado de fora da forma desses passos. Tire o fio de cabelo do olho, deste olho, veja. Pessoas pularam as mesmas cercas, até aqui. Apenas se é jovem por aparência, deixada a embriaguez, longe de vingar perfeição. Pálido coração, tomado por mesmos instintos, graves silhuetas, nas tórridas paradas no tempo. Outra cura, pra fazer dócil, pra negar-se. Público, notório, veja acesa ameaça.
Entre mesas e cadeiras fortes, outra celeuma do universo. Desvio aceito.
- Boa sorte.
- Bom Foda-se.

A vida é arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.
Vinicius de Morais

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