sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Armin Tamzarian

De um jeito ou de outro
Armin caminha para o fim
Suas costelas estão evidentes
E ele é pudico nas palavras

Pois as costas estão quentes
Do ferro de baforadas insípidas
De senhores detentores
Do poder que Armim não tem

Ele pensa ter saída, pobre Armin
Mas está preso nos discursos
Das senhoras que regem sua vida
Que olham para aquilo que consta

No extrato bancário da liberdade
Em prestação manifestante
No aljôfre de quem não tem nada
Na incorreção seca da manhã

Armin, todos te tem na mira
Não corra, pois será em vão
Arma neoliberal é mortal
E você não vai sobreviver

Coma, em coma, coma!


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