Armin caminha para o fim
Suas costelas estão evidentes
E ele é pudico nas palavras
Pois as costas estão quentes
Do ferro de baforadas insípidas
De senhores detentores
Do poder que Armim não tem
Ele pensa ter saída, pobre Armin
Mas está preso nos discursos
Das senhoras que regem sua vida
Que olham para aquilo que consta
No extrato bancário da liberdade
Em prestação manifestante
No aljôfre de quem não tem nada
Na incorreção seca da manhã
Armin, todos te tem na mira
Não corra, pois será em vão
Arma neoliberal é mortal
E você não vai sobreviver
Coma, em coma, coma!
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