segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Rançado

Frêmitos em minha parede.
É, ele lá oscila, conforme o som, cantando a música já conhecida.
E ela perpassando o certeiro. Corolário maldito do torpe findo, ensaia, experimenta digerir. Mas há só a extenuante resposta.
É questão daquilo, sabe? Corpo. É questão de jeito. E se desconhece.
Nos abraços tortos, nos pleiteados ósculos sem gostos, tenta esconder as cicatrizes de ontem, querendo matéria para tanta paixão.
O infaustoso é que o forte desta sorte é o querer (senda de merda, meu amor, na abjeta compaixão rançosa!).
Um beijo na testa capitulado, um estrondo (não há guerra!).
Agora apenas ouço, do outro lado, remoto, aquela saudosa e ótima canção:
"Destination unknown! Ruby, Ruby, Ruby, Ruby Soho"

3 comentários:

Anônimo disse...

sinto muito, mas não entendi.

Anônimo disse...

roçado

Anônimo disse...

egos inquietos