Mas o meu sangue sustentou a democracia
Mão-de-obra da vergonha, do lucro
Animais baratos à mercê da hipocrisia
Fui diversão, fui deboche
Ignorância exibida por uma ainda maior
Sou vítima, sou escravo
De suas normas que sufocam como um nó
Na consciência que deixou para trás a razão
O certo, o errado, sem correção
E a violência, criatura e criador, é apontada
Como selvajaria. "Atitude da negrada"
O comportamento humano é subjugado
Com o açoite, na carne. Dilaceração.
Estrangulada integração, flagelado,
Por um sistema viciado em omissão
Mecanicamente a pragmática
É refém dessa normalidade cega
"A curva do sino" ratifica
E a uniformidade cai por terra
Selva pérfida, soltos fomos sem amparo
Novo mundo, novas armas, velho descaso
Ironia, venha comemorar em minha cela,
Sustentada pela discriminação
Pela ausência da oportunidade
Meus direitos já marcados com o "Não!"
Lynch te ensinou, como propriedade, a me controlar
Que sua cor é sua sorte, Lynch veio me doutrinar Tweetar
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