segunda-feira, 25 de março de 2013

Novela do malandro - cap. 1



                                            'Igualdade moderninha é melhor que a realidade'


Godofredo era um jovem típico, alvissareiro intelectual, habitue do circo cult boêmio, de uma capital que segue sina de ser apelidada com diminutivo carinhoso. Conhecedor assíduo da palavra e dos martírios: amor, capitão do desastre, navegante embarcado em sonhos distantes, desde maremoto a tsunamis. Fredo, diz: “ Veja só, não se sabe o motivo, apenas sabes por quem eu vivo, por você, marmita: morna ou fria”.
- Vejo o cinzeiro cheio cinzas. como vai com a birita? Acabou? Ou resta algo em seu fim?
Depois dos devaneios, segue a estória...

Godofredo, tem seu sistema límbico abastecido por um forte fornecedor de vulvas russas, que servem como peça de provimento emocional e sentimental acendendo o modo on de existência. Sendo este, seu único fornecedor. Era um medo.
Andava pelo tempo praticando esportes de raro costume pra sua época, sempre equilibrando seu cigarro, quando sim e quando não, um copo de cerveja. Orientava-se pelas sombra das luzes dos postes (com mérito, pois pagava pela taxa de iluminação pública sem atrasos) pela madrugada calorenta, mas pra ele, sempre fria e esfumaçada.
Certo dia, conheceu Amena, uma jovem mulher, não tão jovem assim, não tão amena assim. Entretanto, Amena emanava a paz necessária para a sobrevivência na terra, contudo, a paz esbarrava em aleatórios problemas com o passado, com o presente e com o futuro...  

Nenhum comentário: