segunda-feira, 1 de abril de 2013

A novela do malandro - Cap. 2





Em 1910, com sua libido em alta, o contraditório menino não se sentia tao jovem assim, ao contrário do que a ereção perene predizia. Fredo era unilateralmente convicto de suas decisões, funções e desvios.
Passado anos, o mesmo dizia ser filho de humildes fazendeiros, moradores de Iraruana, cidade pacata, vizinha de Sta barbara, aquela bela cidade, que os moradores faziam compras em mercados precários, com bosta de cavalo por toda parte. O perto de lá, era a distancia daqui. Em Sta. Barbara, Fredo morou anos com sua avó, mulher sorrateira nas perguntas certeiras, a complexidade das palavras de dona Tildes, deixará fredo mais esperto e atento com a literatura brejeira que estava por vir.
Passado algum tempo, Fredo não sossega em Sta barbara, se muda da cidade, ele quer cair, ele quer ser, ele quer se levantar.

Quando desembarca na cidade com diminutivo carinhoso, Fredo resolve realizar um sonho do pai, formar-se na universidade. O pai, austero e tecnicista, resolveu deixar seus sonhos de lado, preferiu ser o provedor padrão, alienado e católico. Fredo, com a alcunha dos ébrios e esquiadores de plantão, forma-se com louvor... e em pouco tempo, tornasse um dos maiores alcoólatras desta ilha.

Continua...

Um comentário:

Unknown disse...

Quando está escrito "Católico" e você lê "Caótico" é porque tem alguma coisa estarnha. Como sempre rs