segunda-feira, 8 de abril de 2013

A novela do Malandro - Cap. 3


                      " ... Só não solte este pum enlatado em meu nariz, pois se sim, nosso amor acabará"


No intestino desta ilha, fredo sentia o vazio que o assolava, vazio este que era comum em sua geração, não por causa do caos ou “caôs”, não por causa do mal que a idade tráz, não por conta do egoísmo hereditário catedrático, mas sim pela dor do que veria com olhos de quase cristão, quase alguém, quase membro, quase irmão, eis que surge confusão, surge falta do que e de quem ser.
Mais uma falta esconde seus versos torpes em rodas de bar, não parece mais daqueles homens inúteis, sem alma... ele está pronto para o vazio.

Aquela personalidade variável, pertencentes aos mais espertos, não encontra a dor em qualquer tempo, essa verdade ainda esta por vir. Fredo, em contra partida, percebe que o caminho a ser tomado sempre se transformará em absolutamente nada. Perto desta celeuma, todavia, distante, na av. Fornecedor, Fredo encontra Amena, com ela ele se sente mais seguro, acariciado sob o seio maternal, imerso em universo sem efeito colateral, digno pra caralho e puro.

Continua...

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