As linhas de nossos cadernos estão todas preenchidas, marcamos todas as alternativas. Somos pêndulos oportunos por temermos nossos fados; pobres corpos dóceis cantando suas súplicas, tão legisladas, ululantes, esperando alguém ouvir, esperando alguém chamar.
Tudo arranha demais sem o amor!
Ah o amor; com seus olhos soberanos, com seu sopro repentino, escolhendo a dedo o caos, escolhendo a dedo a vida!
Tsc... Merda! Já estou eu falando do amor outra vez. Até me perdi do que dizia.
Acho que era uma crítica negativa a certas invenções criadas por nós, seres tão carentes de sentido ("Viva a falta de sentido da busca do sentido" Woody Allen).
Ah deixa para lá! Fica assim então: Redenção, céu de papel, gosto de fel, do amor, confesso, sou réu.
Mas sim o da personificação, daquele que eu posso enxegar.
Amar é crer, mas crer, sozinho, não é amar.
Tweetar
2 comentários:
Malandro, malandro... ouve bem o que fala esse amigo teu: Do amor não se foge, seja lá qual for o seu!
"Amar é crer, mas crer, sozinho, não é amar."
Verdade!
Postar um comentário