Contorno você porque é afinal o que deve ser feito. Acaba que sou eu mesmo o epicentro da minha poesia, e a você ocorreu de estar no meio das ondas, com a calma e a impáfia que eram de se esperar. Houve danos, por certo. Reverberou desde meu peito a profunda agonia de quem, estrangeiro, vê o Sol nascer, mas sem poder fazer disso caso.
Nada grandioso, porém. Fica mesmo é o susto, nada mais. Não houve tragédias nem houve revoluções, pouca coisa além dum pequeno tumulto. Sigo em frente, voltando pequeno pedaço de meu rumo. Te contorno como se no fim nada fosses além de um sonho estranho numa noite mal dormida.
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2 comentários:
odeio japonês
Metafórico. Muito bom!
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