terça-feira, 8 de novembro de 2011

Soneto dos Reis

Sou negro sem querer
Sou poeta por fado
Sou tristonho, galante
Definido no falo

Feito à força sereno
Inaudito gigante
Nunca o amor mais ameno
Sempre pontual amante

É viver uma África
É o futuro arte intacta
Pretensões? Umas mil

A mucama o pariu
A sinhá o inducou
Casa amada Brasil

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