From the beginning.
Não há dúvidas que os impulsos que se originam dos mais tenros instintos nos levam à procura do prazer instantâneo, arrastando-nos ao desequilíbrio e à consumpção física e emocional.
No mesmo instante, a disputa por um lugar nesta prisão urbana e existencial, das couraças em danças, das ambições exageradas, dos anseios do sentimento e dos desejos perturbadores contribuem para que se instalem tormentos íntimos no ser humano, levando-o a distonias emocionais.
Os compromissos em tempo mínimo, o tráfego desumano, o medo, a angústia, contribuem de forma preponderante para que o equilíbrio se desnorteie, dando surgimento a disfunções com tendências aterradoras. Sensacional? Pós-moderno? Não! Alarmante. Ainda possui dúvidas em relação ao alarme? Incrível.. Eu também! Várias.. Ainda assim, nos vejo de forma massificada, no volume perturbador que nos oprime: descaracterizado-nos, perdendo a individualidade e tornando-nos títeres dos hábeis orientadores de conceitos, que também se equivocam e, sem rumo, estabelecem comportamentos que interessam ao mercado das sensações - ainda duvida dele?
A busca do prazer - no bom sentido - emula à luta, ao tempo em que desgasta a emoção, precipitando frustrações: Quando a resposta não é como queremos, a ansiedade vem à tona e a tortura, sua fatalidade.
A histeria, tão somente ela.
Soa como um bit - dependendo de sua arquitetura computacional (zero e um?) e da capacidade do seu processador - mas pelos privilégios da jornada e das peripécias das relações de poder, que proporciona destaque social, prestígio político, privilégios, constitui-se meta central do comportamento humano, como se a própria existência pudesse reduzir-se à transitoriedade...
Porém, na massificação, a fraqueza deve ser dissimulada: O que mais importa é a ausência de proposições, como se toda a vida pudesse ser avaliada pela leviandade. O indivíduo psicologicamente desajustado sente fome de massificar-se. Porém, o êxito não é portador de magia, não há máscaras que consigam sustentar a dor, uma vez que o absurdo já esteja instalado e identificado.. Quanto mais apressar o passo, mais assustador o absurdo será.
Ainda assim, mesmo quando conseguir um estágio de fuga, verás o tédio, que sucederá à conquista, e se instalará, até que outra motivação forte levante o ânimo, que se lhe entrega, vivenciando fases de comportamentos instáveis.
A vitória daqueles que não vencem.
Cremos, desvairadamente, que o êxito é quem mensura os valores através dos
quais nos diferimos. Infelizmente, ele se encontra em qualquer tipo de busca, não
somente econômica, mas também cultural, científica - Sieg Heil Academia -, social, artística, seja lá a área que for necessário o desempenho e a manifestação de
valores.
Por mais que insista em sua exaltação, decorrente dos fenômenos de fuga da timidez, do medo de ser descoberto na sua realidade conflitiva, torna-se necessidade emocional para destacar-se da massa: A triste noção de não ter valores éticos ou intelectuais, artísticos ou quaisquer outros que o diferenciem, chama para si, os conflitos disfarçados e exibe a tormentosa condição que o diferencia, porém, de maneira perturbadora.
Por esta ótica, estamos todos juntos na fina camada do terror contemporâneo, marcados à ferro e fogo pelo símbolo da ausência: De si, de todos, de nós. Esta guerra? Nós a perdemos. Estamos nos arrastando inexoravelmente à desidentificação, nos campos de concentração onde a única tortura é o self.
Se há esperanças? - caso haja, me diga! - Mas, para nosso conforto, contrastando-me, posso lhes dizer:
Participar da sociedade, não significa perder-se, esvair-se, tornar-se invisível em meio ao coletivo, mas identificar-se com as suas propostas, harmonizar-se com a mesma, sem deixar de ser a própria e única estrutura, ter seus ideais e ambições, seus esforços e talentos, pois a harmonia depende do equilíbrio das inúmeras partes que constituem o todo.
Fecho o desabafo como uma command line em blackquote que executo no console dos scripts que construo enquanto trabalho: </life>
Por mais que insista em sua exaltação, decorrente dos fenômenos de fuga da timidez, do medo de ser descoberto na sua realidade conflitiva, torna-se necessidade emocional para destacar-se da massa: A triste noção de não ter valores éticos ou intelectuais, artísticos ou quaisquer outros que o diferenciem, chama para si, os conflitos disfarçados e exibe a tormentosa condição que o diferencia, porém, de maneira perturbadora.
Por esta ótica, estamos todos juntos na fina camada do terror contemporâneo, marcados à ferro e fogo pelo símbolo da ausência: De si, de todos, de nós. Esta guerra? Nós a perdemos. Estamos nos arrastando inexoravelmente à desidentificação, nos campos de concentração onde a única tortura é o self.
Se há esperanças? - caso haja, me diga! - Mas, para nosso conforto, contrastando-me, posso lhes dizer:
Participar da sociedade, não significa perder-se, esvair-se, tornar-se invisível em meio ao coletivo, mas identificar-se com as suas propostas, harmonizar-se com a mesma, sem deixar de ser a própria e única estrutura, ter seus ideais e ambições, seus esforços e talentos, pois a harmonia depende do equilíbrio das inúmeras partes que constituem o todo.
Fecho o desabafo como uma command line em blackquote que executo no console dos scripts que construo enquanto trabalho: </life>
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