quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O Congelar do malandro




                                                      - Todos os sinais levam ao mesmo lugar.


Homem de lata morre entre esgotos e vias em meio a sua poluição astral; como vivem pedindo sentenças e mandados impetrados dessa aflição, Homem de lata se restringe em seio esplendido da dor de um mundo oco, tal qual o seu coração.
Como se não bastasse, o mesmos passos são seguidos, e assim forma-se do outro lado soturno, mais uma legião destes, que esperam acesos raiar mais um dia, mesmo que seja pálido o dia; via-se raios como oferenda ao novo turno que se segue, feito um bastião.
Parte da mazela mora ao lado, conflitando entre a sala e o quarto, prazeres bobos e saias vil. Começo a entender a maturidade, ela passa por perto e despeja em você tudo o que foi construído.

Como prova do desgaste, arraste os períodos todos de novo, veja em seu nome uma menção do município, chamado: acaso de lata; neste, não acontece nada, não encerra-se nada, não perdura sorte, apenas se encontra as coisas, coisas, coisas, pessoas, coisas, coisas, pessoas que são coisas.

 

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