Batalhas em campos sem ver
Como simples caça eu fui
Da amazona que enfega meu posto
Fosco, na flecha que me beija
Agora quero que me veja, deste jeito
Pois eu sei quanto lutei, peito
Na digestão, como o amido, já na boca
Na palavra solta que te cobre como roupa
Ah louca,
Vida pouca!
Como roguei o fim nestes mares
De lágrimas catárticas, derramares
Pra lavar hesitações. Monções
A âncora emocional, ó minha nau
Proa ou popa, me reme, me leva
Que no farol de seus delírios
Eu já não vejo mais treva
Terra à vista, então se cumpriu.
E o Halley, lá de cima, me caiu
Na transitoriedade que se inflama
No fogo que a verdade derrama
No dia em que deixamos de ser ensaio
O sétimo dia do mês de Maio
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5 comentários:
Destinado à quem já sabe que é dona deste poema!
ki bunitu!!!!!
bonito
E se riem Vinícius, Pablos, Victores... Lúcios? rs
"O dia em que deixamos de ser ensaio..."
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